quarta-feira, 29 de maio de 2013

Dia 04 á 13 de Junho de 2013: Festejo de Santo Antônio de Pádua na Comunidade Vazantinha - Ilha de Santa Isabel


''Antônio, Exemplo de Vivência da Fé ''

Queridos irmãos e irmãs em Cristo !
Convidamos todos os irmãos e irmãs devotos (as) de Santo Antônio a festejarem conosco Antônio, exemplo de vivência da fé.
Esperamos encontrar cada um de vocês e suas famílias para esta festa de vivência da fé em Cristo.

''Programação''

03.06: Segunda – Feira
17:00 : Caminhada e levantamento do mastro de Santo Antônio, saída em frente do Centro de Nutrição.

04.06: Terça – Feira
Símbolo: ÁGUA
Noitários : Apostolado da Oração, comerciantes, Rua João Tavares Carvalho Silva e Rua Projetadas 103 e 106.

05.06: Quarta – Feira
Noitários: Toda a Comunidade.

06.06: Quinta- Feira
Símbolo: TERÇO
Noitários: Coral, liturgia, Prefeitura Municipal, Comunidades: Morros, N.Sra da Luz, Canto do Igarapé, Ilha das Batatas, Baixão, Cal, Tatus.

07.06: Sexta- Feira
NOITE PENITENCIAL

08.06: Sábado
Símbolo: Crucifixo
Noitários: Crianças, catequistas, Pastoral da Criança, IRMAC, Ruas projetadas: 100,102,129,131 e Comunidades: Alto do Batista, São José e Boa Vista.

09.06: Domingo ás 18 Horas da Noite
Símbolo: Imagens
Noitários: Dizimistas, jovens, Comunidades: Santa Isabel, Alto do Moreno e Barro Vermelho e Agentes de Saúde.

10.06: Segunda – Feira
Símbolo: Chaves
Noitários: Toda a Comunidade

11.06: Terça- Feira
Símbolo: Bíblia
Noitários: Aposentados, Ruas projetadas: 104,101, Escola Evangelina Rosa, Maria José de Lima Guimarães e as Marias.

12.06: Quarta- Feira
Símbolo: Alianças
Noitários: Casais, Associação dos Moradores, Artesãos, Pescadores, Comunidades: Labino e Pedra do Sal, noites dos Antônios e Antônias.

13.06: Quinta- Feira ( FESTA DE SANTO ANTÔNIO)
16:30 – Procissão e Celebração Eucarística de Encerramento.

Participe a Festa de Santo Antônio !
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segunda-feira, 27 de maio de 2013

ILHA CATÓLICA : NOTA SOBRE UNIÕES ESTÁVEIS DE PESSOAS DO MESMO SEX...

ILHA CATÓLICA : NOTA SOBRE UNIÕES ESTÁVEIS DE PESSOAS DO MESMO SEX...: transcrição da nota da CNBB Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, ...

NOTA SOBRE UNIÕES ESTÁVEIS DE PESSOAS DO MESMO SEXO


transcrição da nota da CNBB

Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília-DF, nos dias 14, 15 e 16 de maio de 2013, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar. Desejamos também recordar nossa rejeição à grave discriminação contra pessoas devido à sua orientação sexual, manifestando-lhes nosso profundo respeito.
     Diante da Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a “habilitação, celebração de casamento civil, ou de conversão de união estável em casamento, entre pessoas de mesmo sexo” (n. 175/2013), recordamos que “a diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural” (Nota da CNBB, 11 de maio de 2011). A família, assim constituída, é o âmbito adequado para a plena realização humana e o desenvolvimento das diversas gerações, constituindo-se o maior bem das pessoas.
     Ao dar reconhecimento legal às uniões estáveis como casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em nosso país, a Resolução interpreta a decisão do Supremo Tribunal Federal de 2011 (cf. ADI 4277; ADPF 132). Certos direitos são garantidos às pessoas comprometidas por tais uniões, como já é previsto no caso da união civil. As uniões de pessoas do mesmo sexo, no entanto, não podem ser simplesmente equiparadas ao casamento ou à família, que se fundamentam no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e à educação dos filhos.
     Com essa Resolução, o exercício de controle administrativo do CNJ sobre o Poder Judiciário gera uma confusão de competências, pois orienta a alteração do ordenamento jurídico, o que não diz respeito ao Poder Judiciário, mas sim ao conjunto da sociedade brasileira, representada democraticamente pelo Congresso Nacional, a quem compete propor e votar leis.
     Unimo-nos a todos que legítima e democraticamente se manifestam contrários a tal Resolução. Encorajamos os fiéis e todas as pessoas de boa vontade, no respeito às diferenças, a aprofundar e transmitir, no seio da família e na escola, os valores perenes vinculados à instituição familiar, para o bem de toda a sociedade.
    
 Que Deus ilumine e oriente a todos em sua vocação humana e cristã!
Brasília-DF, 16 de maio de 2013

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Presidente da CNBB em exercício

Dom Sergio Arthur Braschi
Bispo de Ponta Grossa
Vice-Presidente da CNBB em exercício

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

ILHA CATÓLICA : tarde boa com as crianças da catequese! da comuni...

ILHA CATÓLICA : tarde boa com as crianças da catequese! da comuni...

ILHA CATÓLICA : QUEM MORRE SEM O BATISMO VAI PARA O INFERNO??

ILHA CATÓLICA : QUEM MORRE SEM O BATISMO VAI PARA O INFERNO??:   É possível afirmar que quem morre sem o sacramento do batismo vai necessariamente para o inferno? A resposta é bem simples...

QUEM MORRE SEM O BATISMO VAI PARA O INFERNO??


 
É possível afirmar que quem morre sem o sacramento do batismo vai necessariamente para o inferno? A resposta é bem simples: não. Não é correto fazer essa afirmação, pois existe o remédio do "batismo de desejo".

No final do Evangelho de São Marcos (16,16), Jesus diz: "quem crer e for batizado será salvo, quem não crer será condenado" e, para algumas pessoas, essas frase é tomada literalmente, ou seja, quem não crer e não for batizado irá direto para o inferno. No entanto, não é esta a interpretação que a Igreja dá. Para ela, a condenação depende de uma rejeição explícita da verdade do Evangelho. Para a salvação, é possível que a pessoa creia explícita ou implicitamente e deseje o batismo da mesma maneira.

Santo Ambrósio, Bispo de Milão, no século IV, já falava sobre o "batismo de desejo". Na morte do Imperador Valentiniano, o Bispo enfrentou uma dificuldade na sua homilia pois o imperador era somente catecúmeno, ou seja, não tinha sido batizado ainda. A pergunta de todos era: ele foi salvo ou condenado? Santo Ambrósio responde com uma sábia pergunta: "acaso não possui a graça aquele que a desejou? Não recebe aquele que por ela pediu? Certamente quem pede alcança." (conf. "De obitu Valentiniani", 51).

O contemporâneo de Santo Ambrósio, o grande Santo Agostinho recordava os ensinamentos de São Cipriano de Cartago, um Bispo africano como ele, que falava da "salvação do bom ladrão. Ele não foi batizado, mas desejou a salvação e acreditou." (conf. "De baptismate", IV, 22). Portanto, a doutrina sobre o batismo de desejo vem desde a antiguidade.

Desde Pio IX a Igreja tem refletido sobre a realidade de que uma pessoa pode ter um desejo implícito de ser batizada. Ou seja, a pessoa não sabe que o batismo é necessário para a salvação, mas, se tivesse sabido, teria desejado ser batizada. Trata-se da chamada ignorância invencível. O Bem-aventurado Pio IX, em sua alocução "Singulari Quadam", de 1854, afirmou:

    "Diante dos olhos de Deus não tem culpa aqueles que estão sujeitos a uma ignorância invencível da religião, pois bem, quem se atreverá a fixar os limites dessa ignorância? Elevemos nossas orações e não faltarão os dons da graça divina para aqueles que desejarem e pedirem com um sincero coração."

Apesar desse posicionamento de Pio IX, permaneceram algumas correntes rigoristas dentro da Igreja, as quais insistiam em afirmar que quem não fosse batizado não seria salvo, iria para o inferno. Diante disso, a Santa Sé teve que intervir, inclusive excomungando algumas pessoas. Como no caso da intervenção do Santo Ofício no dia 08 de outubro de 1949, em que uma carta dirigida ao Arcebispo de Boston resolvendo um problema que estava acontecendo nos Estados Unidos com um grupo de rigoristas, cujo conteúdo transcrevemos:

    "... Entre as coisas que a Igreja sempre pregou e nunca deixará de pregar está também a afirmação infalível que nos ensina que "fora da Igreja não há salvação".

    Este dogma, porém, deve ser entendido no sentido em que a própria Igreja o entende. Com efeito, não é ao juízo privado que nosso Salvador confiou a explicação do que está contido no depósito da fé, mas ao magistério eclesiástico.

    Primeiro, a Igreja ensina que nesta matéria se trata de um preceito muito severo de Jesus Cristo. Com efeito, ele impôs aos seus Apóstolos que ensinassem todas as nações a observarem tudo quanto ele havia mandado. Entre os mandamentos de Cristo não ocupa o último lugar aquele que ordena sermos pelo batismo incorporados ao corpo de Cristo, que é a Igreja, e permanecermos unidos a Cristo e a seu vigário, pelo qual ele mesmo governa de modo visível a sua Igreja na terra. Por isso, ninguém será salvo se, sabendo que a Igreja foi divinamente instituída por Cristo, todavia não aceita submeter-se à Igreja ou recusa obediência ao Romano Pontífice, vigário de Cristo na terra
    .

    Ora, o Salvador não apenas ordenou que todas as nações entrassem na Igreja mas ainda decidiu que a Igreja seria o meio de salvação sem o qual ninguém pode entrar no reino celeste.

    Na sua infinita misericórdia, Deus quis que o efeitos necessários para a salvação provenientes desses meios de salvação - que somente por instituição divina, mas não por necessidade intrínseca, são ordenados para o fim último do ser humano - possam também ser obtidos, em certas circunstâncias, quando estes meios são acionados só pelo voto ou desejo. É o que vemos claramente expresso no sacrossanto Concílio de Trento tanto a respeito do sacramento da regeneração como a respeito do sacramento da penitência.

    Ora, deve-se dizer o mesmo, em seu próprio nível, a respeito da Igreja enquanto meio geral de salvação. Pois para que alguém obtenha a salvação eterna não é sempre necessário que seja efetivamente incorporado à Igreja como membro, mas requerido é que lhe esteja unido por voto e desejo.

    Todavia, não é sempre necessário que esse voto seja explícito como o é aquele dos catecúmenos, mas quando o homem é vítima da ignorância invencível, Deus aceita também o voto implícito, chamado assim porque incluído na boa disposição de alma pela qual essa pessoa quer conformar sua vontade à vontade de Deus.

    É esse o ensino claro [da encíclica de Pio XII]... a respeito do Corpo místico de Jesus Cristo. O Sumo Pontífice distingue claramente os que são realmente incorporados à Igreja como seus membros e os que à Igreja são unidos somente pelo voto. … "Como membros da Igreja contam-se realmente só aqueles que receberam o banho da regeneração e professam a verdadeira fé, nem se separam lamentavelmente do conjunto do Corpo, ou não foram dele cortados pela legítima autoridade em razão de culpas gravíssimas.
    "

    Pelo fim desta mesma encíclica, todavia, convidando afetuosamente à unidade os que não pertencem ao conjunto da Igreja católica, ele menciona ‘os que por certo desejo e voto inconsciente estão ordenados ao Corpo místico do Redentor", sem os excluir de modo algum da salvação, embora de outra parte diga, a seu respeito, que se encontram num estado "em que não podem estar seguros de sua eterna salvação... por carecerem de tantas e tantas graças e auxílios celestes dos quais só na Igreja católica podem fruir."

    Por estas providentes palavras, ele condena tanto aqueles que excluem da salvação eterna quantos estão unidos à Igreja só por um voto implícito, como também aqueles que, erroneamente, afirmam que os homens podem ser salvos de modo igual em qualquer religião.

    Nem deve-se pensar que para ser salvo baste qualquer tipo de desejo de entrar na Igreja. Pois é necessário que o voto que destina alguém para a Igreja seria animado pela caridade perfeita. O voto implícito só pode ter efeito quando o homem tem a fé sobrenatural.

    Do acima dito, aparece claramente que o que, no comentário "From the Housetops", fasc. III, é proposto como doutrina autêntica da Igreja católica fica muito longe desta e causa grande dano tanto aos que estão dentro quanto aos de fora...

    Por isso não se pode entender como o Instituto "St. Benedict´s Center" seja coerente consigo mesmo, quando, embora se chame escola católica e queira ser considerada como tal, na realidade não se conforma ao que prescrevem os cânones 1381 e 1382 do Codex Iuris Canonici (1917), sendo uma fonte de discórdia e de rebelião contra a autoridade eclesiástica e de perturbação de muitas consciências. Do mesmo modo, não se compreende como um religioso, a saber, o Pe. Feeney, se pode apresentar como "defensor da fé", se ao mesmo tempo não hesita em combater a instrução catequética proposta pelas autoridades legítimas..." (DH 3866 e seguintes)

De maneira resumida, pode-se dizer que o Santo Ofício reafirma com toda a clareza a doutrina tradicional da Igreja: "fora da Igreja não há salvação", portanto, se uma pessoa há que ser salva deverá ser dentro da Igreja católica. Esta afirmação deve instigar a todos à missionariedade, "pois é um preceito muito severo de Jesus Cristo". Ou seja, não deve arrefecer o ardor missionário de cada um, é dever de cada um pregar o Evangelho e batizar as pessoas. Para além dessas realidades, resta ainda o "batismo de desejo".

O Santo Ofício prossegue dizendo que uma pessoa pode ser incorporada à Igreja não necessariamente pelo batismo, mas pelo voto ou pelo desejo, conforme doutrina expressada anteriormente por Santo Ambrósio e Santo Agostinho. E nem é necessário que esse voto seja feito de maneira explícita. O Catecismo da Igreja Católica confirma esse posicionamento dizendo:

    "Para os catecúmenos que morrem antes de seu Batismo, seu desejo explícito de recebê-lo, juntamente com o arrependimento de seus pecados e a caridade, garante-lhes a salvação que não puderam receber pelo sacramento.

    "Sendo que Cristo morreu por todos e que a vocação última do homem é realmente uma só, a saber, divina, devemos sustentar que o Espírito Santo oferece a todos, sob forma que só Deus conhece, a possibilidade de se associarem ao Mistério Pascal". Todo homem que, desconhecendo o Evangelho de Cristo e sua Igreja, procura a verdade e pratica a vontade de Deus segundo seu conhecimento dela pode ser salvo. Pode-se supor que tais pessoas teriam desejado explicitamente o Batismo se tivessem conhecimento da necessidade dele." (CIC 1259, 1260)

E em uma outra citação, o Catecismo reafirma essa doutrina dizendo: "Deus pode, por caminhos dele conhecidos, levar à fé todos os homens que sem culpa própria ignoram o Evangelho. Pois sem a fé é impossível agradar-lhe. Mesmo assim, cabe à Igreja o dever e também o direito sagrado de evangelizar todos os homens." (848)

Algumas pessoas pecam pelos dois extremos, existem aquelas que creem que "todos serão salvo, pois Deus é amor e não condenará ninguém, o inferno nem existe" e aquelas que acreditam que se a pessoa não for batizada explicitamente, sacramentalmente, irá para o inferno. A posição católica está entre esses dois extremos, que reconhece que o caminho de salvação é a Igreja, à qual as pessoas podem estar incorporadas pelo batismo ou pelo desejo (implícito ou explícito).

Deste modo o que se pede é que não sejam ecumenistas desvairados, daqueles que colocam todas as religiões e igrejas no mesmo nível, nem intransigentes, daqueles que colocam limites à misericórdia de Deus.

Por fim, é preciso recordar que Deus deixou aos homens a obrigatoriedade do sacramento, porém, esse caminho não é obrigatório para Ele. Ou seja, se o homem deseja ser salvo e recebe a notícia da obrigatoriedade do batismo é dever dele procurar o sacramento. Contudo, essa lei não obriga a Deus. Ele pode usar outros caminhos para incorporar as pessoas a esse corpo de Cristo que é a Igreja Católica.


COMO DEVEMOS FAZER O SINAL DA CRUZ ?



Atualmente, a legislação para o Ocidente com relação ao sinal da cruz está contida no Cerimonial dos Bispos. Na nota de nº 81, no número 108, verifica-se uma citação do antigo ritual romano para a celebração da santa missa, que diz:

    "Ao benzer-se, volta para si a palma da mão direita com todos os dedos juntos e estendidos, faz o sinal da cruz da fronte ao peito do ombro esquerdo ao direito. Quando abençoa os outros ou benze outras coisas volta o dedo mínimo para aquilo que abençoa e ao abençoar estende a mão direita mantendo os dedos juntos e unidos."

Mas, nem sempre foi assim. É evidente a legislação atual deve ser seguida, principalmente quando a matéria é litúrgica, contudo, não se pode negar que existem outras práticas devocionais por influência de outros ritos. É por isso que é necessário ir às origens do tema.

Existe uma grande probabilidade de que o sinal da cruz seja de origem apostólica. São Basílio de Cesareia diz no seu tratado sobre o Espírito Santo que existem várias tradições que foram recebidas dos apóstolos que não estão escritas nas Sagradas Escrituras. E diz mais: "para relembrar o que vem primeiro e e mais comum, quem ensinou por escrito a assinalar com o sinal da cruz aqueles que esperam em Nosso Senhor Jesus Cristo?" ou seja, o sinal da cruz, no século IV, já era tido como de origem apostólica.

O primeiro sinal claro da prática devocional do sinal da cruz está no escrito De corona militis, de Tertuliano, diz:

    "Em cada caminhada e movimento, em cada entrada e saída, no vestir, no calçar, no banho, no estar à mesa, no acender as luzes, no deitar, no sentar, no lidar com qualquer ocupação, marcamos a testa com o sinal [da cruz]."

Ele está apresentando uma tradição, ou seja, algo que já se tinha costume, já era certo. Isso no final do século II, início do século III. No entanto, o sinal tal como atestado por Tertuliano possivelmente é aquele pequeno sinal da cruz feito na fronte e não esse de que foi falado. Esse gesto tem um fundamento bíblico, conforme se vê no Livro de Ezequiel, cap. 9, v. 4, no qual o profeta tem uma visão de Deus falando ao anjo: "passa no meio da cidade, no meio de Jerusalém e marca com um tao (sinal da cruz) na testa dos homens que gemem por tantas abominações que nela praticam". Trata-se, portanto, de um sinal arraigado na profecia do Antigo Testamento e não demorou para que a Igreja reconhecesse nesse ‘tao’ o sinal da cruz de Cristo.

São Gaudêncio de Bréscia disse que: "esteja a Palavra de Deus e o sinal da cruz no coração, na boca e na fronte. Em meio à comida, em meio à bebida, em meio às conversas, nas abluções, nos leitos, nas entradas, nas saídas, na alegria, na tristeza.". Apesar de ser na ordem inversa da que é utilizada hoje, esse texto ilustra a inegável relação entre a Palavra de Deus e o sinal da cruz.

Por causa dessa relação o sinal da cruz pequeno foi se estendendo. Até que se chegou na controvérsia cristológica do monofisismo (Jesus, uma só natureza), algumas pessoas, para atestar a fé de que em Jesus existem duas naturezas, passaram a fazer o sinal da cruz com dois dedos e ampliaram o sinal, para que os dois dedos foram notados.

Com o passar do tempo, surgiu a vontade de se expressar o mistério da Trindade e o das duas naturezas de Jesus, de modo que os três dedos foram unidos simbolizando a Trindade e dois dedos foram recolhidos simbolizando as duas naturezas. Por causa da riqueza desse sinal, ele permaneceu durante toda a Idade Média, inclusive no Ocidente. O Papa Inocêncio III ensina:

    "O sinal da cruz deve então ser feito com três dedos, pois ele assinala sob a invocação da Trindade; a respeito da qual disse o profeta: ‘quem pendurou com três dedos a massa da terra?’ (Isaías 40,12). É assim que se desce do alto para baixo, e da direita se passa à esquerda, pois Cristo desceu do céu à terra e dos Judeus passou para os gentios. Alguns [sacerdotes], porém, fazem o sinal da cruz da esquerda para a direita, pois devemos passar da miséria para a glória, assim como Cristo passou da morte para a vida e do inferno para o paraíso, para que eles assinalem a si mesmos e os outros em uma só direção. Se olhares com atenção, também sobre os outros, faremos o sinal da cruz da direita para a esquerda, já que não os assinalamos como que dando-lhes as costas, mas apresentando-nos de frente."

Havendo tanto simbolismo nos três dedos juntos e nos dois recolhidos, como explicar, então, os cinco dedos estendidos, conforme a legislação atual determina? Eles representam as cinco chagas de Cristo, que são o sinal da cruz. Cristo, com a sua cruz, tira toda a condenação do homem (por isso, da esquerda para a direita). O sinal da cruz é um sacramental, seja na forma reduzida como na mais ampla, que deve ser usado abundantemente.

Por fim, é preciso recordar a tradição da região ibérica que assinala o pequeno sinal da cruz, antes do grande sinal da cruz pedindo a Deus o livramento do mal, com a famosa oração: "pelo sinal da santa cruz, livre-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos."

Fazer o sinal da cruz com devoção não é um ato supersticioso, mas uma verdadeira entrega da própria vida à cruz salvadora de Cristo.

Ez 9,4 "O Senhor falou com ele: 'Percorre a cidade de Jerusalém e marca com uma cruz a testa dos indivíduos que estiverem se lamentando e gemendo por causa das abominações que se fazem no meio dela"
.

CNBB LANÇA TEXTO DE ESTUDO SOBRE AS NOVAS PARÓQUIAS



Faça o Download do texto base para estudo AQUI
 
A CNBB publicou nesta quarta-feira (22/05) o texto base para estudo sobre as novas Paróquia.
COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA! foi tema central da 51ª assembleia geral ordinária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, realizada em Aparecida-SP, de 10 a 19 de abril de 2013.
As paróquias e as comunidades eclesiais são expressão visível, abrangente e consolidada da presença da Igreja na sociedade. Presentes num território delimitado, as paróquias e suas comunidades são importantes e essenciais instrumentos para a missão evangelizadora da Igreja. A paróquia tem base sólida no código de direito canônico, que lhe dá consistência e respaldo, considerando, dentro da Igreja diocesana, o território onde ela está instalada e constituída, onde seus equipamentos (a igreja matriz, capelas e outros) são edificados e o lugar onde o povo de Deus se congrega.

O Documento de Aparecida, resultado da 5ª Conferência do episcopado latino-americano (realizada em 2007, com abertura feita pelo Papa Bento XVI), fala da necessidade de renovação, revitalização e mesmo transformação das estruturas da Igreja, a começar pela Paróquia. Fala do esforço a ser empreendido para superar uma pastoral de manutenção e da necessidade de uma conversão pastoral.

É nesse contexto de desafios que emerge o fenômeno da migração religiosa, que vem acontecendo de forma intensa há pelo menos duas décadas. Os dois últimos censos (2000 e 2010) oferecem um mapa dessa migração, mostrando a diminuição considerável do número de católicos no Brasil. Em 1990, os católicos somavam cerca de 83% da população brasileira; em 2000, somavam 73,6% dos brasileiros e, em 2010, diminuíram para 64,6%. Tais dados trazem preocupação à Igreja, chamada, hoje, a responder a importantes e novos desafios:

1. O desafio da vida urbana. As paróquias hoje são, geralmente, demograficamente densas, territorialmente grandes, especialmente as localizadas em áreas periféricas das grandes e médias cidades. Daí a necessidade de uma descentralização por meio da existência, em cada paróquia, de outras comunidades eclesiais, além daquela que se reúne na igreja matriz. A expressão “comunidade de comunidades” indica a paróquia em sua presença expandida, formando como que uma rede de comunidades. Onde surge um novo bairro, sem demora, a Paróquia deveria providenciar espaço físico (terreno) para uma nova comunidade.

2. O desafio da identidade. Uma comunidade eclesial será sempre constituída levando em conta as três dimensões fundamentais da vida da Igreja: palavra – liturgia – caridade. A Palavra de Deus chega pelo anúncio do evangelho e pela catequese em todos os níveis, na Igreja. A caridade é o testemunho visível de amor ao próximo, especialmente aos pobres. Tal testemunho dá credibilidade à presença dos cristãos chamados a ser “luz do mundo”. A vida litúrgica e demais aspectos da vida da Igreja têm seu centro na Eucaristia, especialmente a dominical, celebrada no dia do Senhor. Daí a necessidade da presença do sacerdote, a importância de uma eficaz pastoral vocacional e a valorização do ministério ordenado do presbiterato.

3. O protagonismo dos leigos. Cada cristão, isto é, cada batizado, é a presença viva da Igreja no ambiente da sociedade onde ele vive, trabalha, se relaciona. É no mundo e para o mundo que ele dá testemunho público de sua fé e o bom exemplo de pai, mãe, profissional, cidadão... Através do leigo, a Igreja se faz presente nas realidades seculares (presença do mundo no coração da Igreja e presença da Igreja no coração do mundo). Para que isso aconteça, é necessário que o leigo seja valorizado, incentivado, formado e a ele sejam confiados serviços (ministérios), a partir de seus dons (carismas).

Há serviços que os leigos realizam no âmbito interno da Igreja: anúncio da palavra (ministros da palavra), catequese, serviço do altar (ministros extraordinários da sagrada comunhão, salmistas), ministério da coordenação, administração, pastoral dos enfermos, serviço da caridade, isto é, aos pobres, cf. palavras do apóstolo Paulo: nós só nos deveríamos lembrar dos pobres, o que, aliás, tenho procurado fazer com solicitude (Gl 2,10). E a opção preferencial pelos pobres se expande considerando a dimensão profética e transformadora da missão dos leigos, sendo fermento, sal e luz (agente) na construção de uma sociedade justa e solidária.

4. Novas expressões. A Paróquia – com seu pároco, suas comunidades, pastorais e conselhos – deve ser o lugar de acolhida das novas realidades ou novas expressões da vida eclesial, como os movimentos, as novas comunidades, as comunidades de vida, as associações. Deve abrir-se também à possibilidade da existência de comunidades e paróquias ambientais, ou seja, aquelas cuja presença e organização transcendem a territorialidade, uma vez que contará com membros participantes de diversos lugares.

5. Novos métodos. Novo ardor e novas expressões, no dizer do Beato João Paulo II, requerem novos métodos. A conversão pastoral requer abertura a realidades novas e a coragem de inovar e não fazer sempre as mesmas coisas, utilizando-se das mesmas estruturas, muitas vezes ultrapassadas. Supõe também, e antes de tudo, conversão pessoal, mudança de coração e de vida, para, depois, sair de si e ir ao encontro dos irmãos, especialmente os afastados, dando-lhes acolhida, propondo um retorno. Acolher de modo especial os jovens, os pobres, doentes, os “contritos de coração”, (tristes, angustiados, deprimidos, solitários, etc...), oferecendo-lhes amparo.

6. Novo ardor (Família e missão). A Igreja, família dos discípulos de Jesus Cristo, é formada pelas famílias. A pastoral familiar empreende esforço para ajudar os casais e as famílias, buscando respostas a novas situações familiares, como a dos casais em segunda união estável e outras ... A Igreja ajudará as famílias a educarem seus filhos na fé, na piedade, na freqüência aos sacramentos, numa conduta exemplar. Do novo ardor cristão nas famílias decorre um novo ardor vocacional e missionário ...

7. Anúncio e Catequese. Não se descuide da transmissão da fé (católica), a partir de um processo contínuo de iniciação cristã (catecumenato) e formação catequética e doutrinal em todos os âmbitos e para todas as idades. Serve de inspiração o Sínodo para a “Nova evangelização para a transmissão da fé cristã”, acontecido em outubro de 2012, e que contou com a participação de cerca de 400 pessoas do mundo inteiro e a presença do então Papa Bento XVI.

A perda de fiéis católicos e os inúmeros desafios do mundo urbano deveriam suscitar na Igreja uma nova missionariedade, um novo esforço, um novo entusiasmo evangelizador. Isso vem do próprio mandato do Senhor ressuscitado aos apóstolos: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). E também: “Ide e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28,19-20). E ao prometer e anunciar a vinda do Espírito Santo: “vós sois testemunhas disso” (Lc 24,48).

Dom Pedro Luiz Stringhini
Bispo de Mogi das Cruzes (SP)

Fonte: CNBB

tarde boa com as crianças da catequese! da comunidade dos Tatus !!!














SHOW COM MÃO UNIDAS QUE ACONTECEU NO FESTEJO DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA NA COMUNIDADE DO BAIXÃO NA ILHA GRANDE PIAUÍ















quinta-feira, 23 de maio de 2013

Dom Alfredo realiza Visita Pastoral


A Paróquia Nossa Senhora da Conceição festejou a visita do Bispo Diocesano Dom Alfredo Schaffler, que desde a última sexta-feira, dia 17, realizou a sua visita pastoral.  

Dom Alfredo na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Uma série de visitas às comunidades, atividades e encontros com Pastorais, Movimentos, representantes da Administração Municipal, reunião com o Conselho Econômico, conversa com jovens, visita à creche e celebração do Sacramento da Confirmação foi realizada nestes três dias.
Dom Alfredo junto com a secretária paroquial Elenícia.
A Visita Pastoral teve início no dia 17 de maio com a acolhida do Bispo Dom Alfredo na comunidade Santa Isabel, logo depois o Bispo visitou as comunidades: São José e Alto do Moreno e dirigiu-se para a Igreja Matriz onde foi acolhido por representantes das pastorais e estudantes, após a acolhida, Dom Alfredo visitou a Secretaria Paroquial.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.
Pela tarde o Bispo teve um encontro com os líderes da Pastoral da Criança, visitou a Creche e reuniu-se com as autoridades públicas municipais. Pela noite a juventude da Paróquia realizou uma caminhada onde contou com a participação de muitos jovens, adultos e crianças que juntos saíram em peregrinação da comunidade Nossa Senhora da Luz em direção ao Santuário da Mãe dos Pobres e Senhora do Piauí encerrando com a Santa Missa e depois com um momento de conversa e partilha dos jovens com o Bispo Dom Alfredo.
Dom Alfredo andando de carroça em visita a uma família
da comunidade Nossa Senhora da Luz.
No segundo dia de visita, pela manhã, Dom Alfredo visitou a Comunidade Nossa Senhora da Luz, encontrou-se com os catequistas, almoçou com os casais do ECC, com as freiras e com os membros da Pastoral Familiar e da Pastoral da Educação. Pela tarde o Bispo se reuniu com os membros do Conselho Econômico Paroquial, da Pastoral do Dízimo e do Conselho de Pastoral Paroquial. À noite Dom Alfredo celebrou na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e depois se reuniu com os membros do Terço dos Homens, Vicentinos e Apostolado da Oração.
No último dia de visita, 19 de maio, o Bispo celebrou a Solenidade de Pentecostes e crismou 55 jovens de diversas comunidades da paróquia, por fim, Dom Alfredo se reuniu com a equipe de coordenação paroquial e após o almoço retornou para a casa Episcopal.


Visita de Dom Alfredo a Secretaria Paroquial e ao Santuário da Mãe dos Pobres e Senhora do Piauí






Encontro com a Pastoral da Criança 



Dom Alfredo com os líderes da Pastoral da Criança.

Dom Alfredo e Padre Vittorio.

Visita a Creche








Encontro com as autoridades públicas municipais


Dom Alfredo e Prefeito Herbert Silva.


Dom Alfredo, Padre Vittorio e vereadores.

Caminhada da juventude










 Santa Missa



Conversa com o Jovens






Encontro com a Pastoral do Dízimo, Conselho Econômico e Conselho de Pastoral Paroquial







Encontro com o Apostolado da Oração, Terço dos Homens e Vicentinos



Crisma